FESTA DAS LUZES – C H A N U C Á

Inicia-se no dia 25 de kislêv, nesse ano dia 15 de dezembro à noite, até 02 de tevêt, dia 22 de dezembro à noite, a festa judaica de Chanucá, ou festa da dedicação, como é nomeada em João 10.22.

          Essa festa é a celebração de gratidão a Deus pelo livramento que Ele concedeu ao povo judeu durante o período denominado “interbíblico” (período de 400 anos que vai desde o declínio do império persa, até o surgimento do império romano).

          O fato histórico aconteceu durante o domínio grego, ano de 3442 do calendário judaico (ano 165 a. C.), e está narrado no livro apócrifo de 1 Macabeus 4.36-61.

          Tudo começou com Alexandre, o Grande, da Macedônia, que após ter conquistado as terras bíblicas da região, chegou a Jerusalém, onde foi recebido pelo sumo sacerdote Shimon. Alexandre Magno ficou impressionado com o estilo de vida dos judeus, especialmente com o Templo. Manifestou tolerância ao permitir que os judeus continuassem com seus costumes e hábitos religiosos.

          Depois de sua morte, as terras conquistadas por ele foram divididas em várias partes entre os seus generais. A terra de Israel virou parte do reinado de Ptolomeu do Egito. Mais tarde, foi dominada pelo rei Antíoco IV, da Síria.

          Antíoco espalhou a cultura grega nas nações sob seu domínio. Muitos judeus influenciados pelas novas idéias, tornaram-se helenistas. Esses judeus helenizados convenceram o rei Antíoco a nomear um deles como sumo sacerdote, bem como o encarregado de cobrar is impostos. O rei nomeou primeiramente Jasom e depois Menelau.

          Jasom construiu um grande ginásio ao lado do Templo em Jerusalém, onde os atletas ofereciam sacrifícios aos deuses gregos, antes dos jogos. Já Menelau, vendeu a maioria dos tesouros do Templo, maltratou seu povo e perseguiu aqueles que obedeciam a Lei de Deus.

          Algum tempo depois, Antíoco tentou conquistar o Egito, mas acabou desistindo diante da superioridade dos egípcios. Os judeus então, pensando que ele estivesse morto, se revoltaram contra o sumo sacerdote Menelau. Ao ficar sabendo disso, Antíoco entrou brutalmente em Jerusalém, matando milhares de judeus. Em seguida entrou no Templo, pegou seus objetos sagrados, colocou uma imagem grega no altar e sacrificou ali um porco.

          Além disso, ele proibiu os judeus de praticar a Lei de Deus, queimou os rolos da Tora e mandou seus soldados construírem altares para os deuses gregos de cidade em cidade.

          Na cidade de Jerusalém vivia a família Hashmonai, uma família sacerdotal influente. Fugindo das perseguições, Matitiáhu Hashmonai e seus cinco filhos deixaram Jerusalém e se mudaram para a aldeia de Modiin.

          Viveram por certo tempo ali, até que chegaram os soldados de Antíoco para construir um altar pagão no meio da praça da cidade. Quando Matitiáhu viu isso, destruiu o altar, lutou contra os soldados e fugiu com seus filhos para as colinas da Judéia. Matitiáhu declarou: “Todos os que obedecem à Tora e seus mandamentos que me sigam”. Os judeus foram para as colinas da Judéia e ali escondidos, puderam praticar sua fé sem perseguição.

          Um dos filhos de Matitiáhu, chamado Yehudá, o Macabeu. Ele reuniu um grupo de corajosos judeus e começaram a atacar as forças sírias e a destruir os altares pagãos de cidade em cidade. Os sírios reagiram e com um exército de 60 mil homens marcharam contra os macabeus. Mas milagrosamente, com a intervenção de Deus, depois de várias batalhas, os macabeus derrotaram o poderoso exército sírio.

          Quando voltaram a Jerusalém, encontraram o Templo profanado. Limparam o Templo, tirando de lá todos os ídolos. Notaram então, que o candelabro de ouro havia sido roubado. Fizeram outra de ferro e resolveram acender as luzes com óleo puro.

          Ao procurar os jarros de azeite, encontraram apenas um que ainda estava lacrado com o selo do sumo sacerdote. Este óleo era suficiente para apenas um dia. Eles sabiam que seriam necessários oito dias para preparar um novo óleo.

          No dia 25 de kislev, o azeite foi colocado no candelabro e por um milagre de Deus, continuou a arder por oito dias. Esse milagre foi a prova de que Deus mais uma vez estava protegendo Seu povo.

          Em memória desse milagre, e como forma de agradecimento a Deus, a partir do dia 25 de kislev de cada ano (acrescentando a cada dia mais uma velinha), em todas as casas judaicas acende-se um candelabro especial de nove hastes, denominado chanukiá.

          João, o evangelista, conta (Jo 10.22-39) de Jesus no Templo em Chanucá, quando as pessoas que esperavam o Messias perguntaram-lhe se Ele era o Messias.

          Tradicionalmente, os alimentos preparados para essa festa “abusam” do óleo (nos dias bíblicos era o azeite de oliva), para lembrar o milagre. Nalgumas comunidades, é costume trocar presentes.


Um feliz Chanucá a todos os leitores!!!

1 comentários:

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