QUE FUTURO PARA OS FILHOS?
Todo o ser humano deseja o melhor para os seus filhos. Este é um axioma ou princípio que é universalmente aceite.Vemos que, de geração em geração, os pais trabalham afincadamente para proporcionar um melhor futuro para os seus filhos, abdicando, muitas vezes, de uma parte dos seus fracos recursos para proporcionar aos filhos um elevado padrão de bem-estar e de uma melhor instrução, que busca ser comparável ao que os filhos de outros com maiores recursos podem dar a seus filhos.
Portanto, o padrão de vida procura sempre ser nivelado por cima e nunca por baixo. A tal ponto é assim que, muitas vezes, os filhos tornam-se exigentes. Exigem por vezes que os pais façam sacrifícios para lhes comprar roupa ou ténis de marca, que são sempre caros, sem terem consciência do que isso representa para a fraca capacidade financeira dos pais.
A responsabilidade é dos pais. Os filhos tornam-se egoístas porque os pais não os souberam educar e transmitir-lhes o quanto a vida lhes é difícil. Não revelaram à sua prole os princípios de modéstia, poupança e contenção em todos os aspectos da vida. Depois, quando os procuram chamar à realidade já é tarde. O seu carácter já está distorcido pelo materialismo que impera nas sociedades e vêm a ser mais tarde os adultos que vivem uma vida de “faz de conta”, sendo por sua vez pais que não sabem transmitir aos seus filhos princípios que não receberam a partir do berço.
E, assim, de geração em geração, aumenta o desequilíbrio na educação dos menores. Os pais abdicam do dever que têm de os educar, como se essa responsabilidade pertencesse à escola, pelo que confundem educação (que se deve dar no seio da família) com instrução (que se deve adquirir na escola).
O que fizemos até agora é uma breve análise na óptica materialista do problema, tendo deixado de fora um aspecto essencial, senão o mais importante: a educação espiritual, o conhecimento da vontade do Eterno Adonai.
Porque não recebem educação espiritual desde meninos, as crianças de hoje, tal como a maioria dos seus pais, avançam para a idade adulta sem qualquer fundamento espiritual. Tal como seus pais que nada tinham para lhes transmitir neste importante capítulo da vida do homem, também eles crescem vazios por dentro. Tornam-se fúteis e vazios.
Ao contrário destes, os poucos pais que foram educados desde pequenos no conhecimento da Palavra de Elohim tornaram-se pessoas completas e conscientes da sua posição no mundo e do futuro que os espera. Cresceram com humildade e reverência ao Nome Santo de YHWH. Leiamos as palavras do sábio Salomão:
Provérbios 22:6 – “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.
O coração do homem deixou-se corromper pelo que só “vê” as coisas materiais desta vida. O dinheiro e a vaidade do mundo corromperam o seu coração e o dos seus filhos. E isto é visível em todas as classes sociais. O homem vive para o “ter” e não para o “ser”, e assim educa os seus filhos, pelo que a miséria espiritual alastra de geração para geração.
Vejamos o conselho antigo de YHWH, O Criador:
Deuteronómio 6:5-7 – “Amarás, pois, a YHWH teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te”.
Quantos são os pais, hoje, que assim ensinam os seus filhos? E porque não procedem assim, o mundo está no estado lastimoso em que se encontra, onde só impera a maldade e a injustiça. Pela sua negligência face ao conselho do Elohim Criador, eles e seus filhos estarão votados à destruição. A angústia “daquele dia” será terrível, porque viraram as costas ao Elohim YHWH.
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